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Des(a)tino

Era uma noite chuvosa, destas com tempestade quando cheguei em Curitiba. O relógio passava das 22:00 e eu uma pilha de nervos não me continha de ansiedade pelo o que estava por vir.
Desci ao saguão do aeroporto me demorando mais que o de costume no desembarque da mala, de propósito para deixar a outra parte em ansiedade. Por fim desprendi o cabelo, dei um suspiro levemente aliviado e me dirigi à sala de espera onde a pessoa que me encontraria deveria estar.
Passei a vista por uma série de pessoas em sequência, sem reconhecer nenhuma e por um instante desacreditava encontrá-la quando do lado oposto surge um alguém acenando para mim.
Era ela! correspondi com um sorriso.
Veio ao meu encontro tão logo apontei na sala. Trajava uma roupa simples e tinha graça o seu andar...
Me esforcei para não deixar aflorar uma exclamação, era ela não tinha dúvidas, mas parecia tão mais jovem e menos alta do que imaginei.
Esses instantes de perpepção mais pareceram um insight que durou até ela se aproximar. Muito gentil me abraçou e o conforto do seu corpo, juntou-se ao cheiro do seu cabelo me proporcionando tamanho bem-estar que desse momento em diante nos tornamos cúmplices pelo resto da vida.


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3 comentários:

Anônimo disse...

Você tem uma profunda ligação espirutual com as palavras... Pode-se sentir todo o sentimento quando Você escreve. Não é uma mera técnica lingüística de Português. Mas, puro sentimento.

Paty
Rio de Janeiro (RJ)

Admirador disse...

A vida é cheia de escolhas..

Admirador disse...

As pessoas entram em nossa vida por acaso mas não por acaso que elas permanecem..

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