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Subserviência


Meu ser guarda mágoa da constante ignorância do que em mim vive.
Me pego a remoer um querer insólito, absurdo, fantasiante.
Dilata em coro um desejo insano de auto-mutilação.
Desconheço a origem da minha dor
Me faz falta o inconstante. Quero o ontem, quero o não-querer, o mal querer; qualquer querer menos este querer.

Nara C.

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