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Reencontro

A primavera dos anos bateu-me a porta pela vigésima quinta vez;
depois de uma espera breve,
abri a porta de leve
a ponto de fazê-la adentrar.
- Veio cedo, disse eu.
- Melhor que nunca, respondeu sádica.
Rimos juntas desvairadas,
ao seu modo cada qual se despediu
numa felicidade insuspeita
forjamos risos e espreitas
de um reencontro tardio.

Nara C.

4 comentários:

Anônimo disse...

Estou confusa... Há um seticismo misturado com ironia, paixão e esperança. O que está acontecendo. Parece uma gangorra emocional: Alegria & Tristeza, Esperança & Desesperança, Paixão & Descrença. Estou confusa...

Paty Nog
Rio de Janeiro (RJ)

Ninfeia G disse...

Pela ótica do senso comum, aos 25 anos é impossível se receber com tristeza a primavera dos anos.Eu já recebi a 61ª e ainda sinto-me alegre quando chega a primavera.( aí já não é a ótica do senso comum).
Gostei de seus textos, querida amiga.
Visita-me www.reflexoesemversos.com.br

Anônimo disse...

Fofinha a data que nos lembra o dia que nascemos, sempre nos traz pensamentos contraditórios, às vezes negativos ou positivos,sobre nossa própria existência e buscas futuras, eu, por exemplo, me sinto assim:.
No inicio do dia das minhas primaveras, sinto-me flutuantes e abismático, minhas asas crescem, sinto-as brancas e longas, em seguida já me sinto sem elas, uma criança nua na beira do rio, me faz saber que não fui nada, não sinto minha pele, já nem olho mais para ela, e me pergunto porque vivo, será que o meu outro viver está na imensidão do espaço sem fim, do meu lado e eu não o sinto, ou será que o meu viver e apenas viver.
bjos Daniel ITZ MA

Jan Andrade disse...

E quando será vigésima sexta vez?! rs

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