O eu que em ti habita,
Transita contraditório na condição do você
Que inconseqüente me persegue.
Sacio minha sede de pele
No vão dos sonhos noturnos,
Que soturnos tendem a me assombrar.
Impetuoso destino
Que logo me escapará
Por entre os dedos, frases e janelas
E então... será tempo de te esquecer.
Vejo-te ainda numa distância que a mim não pertence;
Como outros que se apagaram
Viraram poeira e pó
Tu apenas se vai como os outros
Numa distância que a mim não pertence mais.
Nara C.
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