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Despertencer

Encontrei-te ao acaso numa noite dessas de verão chuvosa. Por ser verão ou por ser chuvosa, encontrei você. Não acaso simples, acaso planejado desses com hora e endereço lembrados.
Manhã seguinte, céu de efeméridas; pulsar atento ao teu olhar de arco-íris. Me pertencias, era o que dizia o idílio amoroso de meu pensamento, te pertencia com a brevidade da estima que tinha por mim mesma.
Mas um dia sem mais nem menos saíste do banho direto pra rua. No céu já não havia efeméridas e o teu olhar um tanto incolor, encontrou no retorno um pulsar desatento. Por acaso ou por destino, desencontrei você.

Nara C.

2 comentários:

Vanusa Babaçu disse...

Maravilhoso poema. Maravilhosa Narinha. Te amo.

Jan Andrade disse...

Teu texto me fez lembrar algo que agora nao me recordo.Estranho né?! rs

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