Há na alegria o desespero de um poeta
que por brio ou precisão ampara seu riso em meio ao descaso.
Há no prazer um misto de desconforto e morte,
mas é a isso que dão o nome de gozo.
Há na compaixão o tempero fundamental para a sorte do convívio,
sem ela o prazer e a alegria recebem nomes diversos e podem até confundir.
De alho a bugalho, o caminho é longo.
Nara C.
16/1/11
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